domingo, 15 de fevereiro de 2009

CARNAVAL DA MORTE

Estamos na época de uma das grandes comemorações realizadas no Brasil.

O Carnaval é esperado por muitos e existem pessoas que trabalham o ano todo em prol do Carnaval.

Para muitos cristãos a época de carnaval é sinônimo de acampamentos ou de retiros espirituais, mas para outras pessoas essa é a época de extravasar e do tudo pode.

Até assistir TV fica chato, pois só aparece carnaval e por falar em TV, uma propaganda chamou atenção. Uma cerveja que diz em alguma parte do seu slogan de “desce redondo” e eu desaprovo, pois prefiro é não beber e subir quadrado do que descer redondo, falou algumas verdades sobre o carnaval.

“Música? Manda que a gente canta. Coreografia? Manda que a gente faz. Comemos o que der para comer, dormimos se der para dormir. Fazemos coisas impensáveis em qualquer outro dia do ano, nos fantasiamos das coisas mais ridículas do mundo…”, e nesta altura do filme, aparece um bloco de marmanjos, passando pelo “ridículo” de trajar, como fantasias, latas gigantes de Skol. O público até se assusta, diante da cena, cujo ápice é atingido com o locutor em off: “Nem todas as fantasias são ridículas. Resumindo, Carnaval é coisa de gente muito boba, que nem eu e você. Sabemos que redondo é rir da vida. Skol, a cerveja que desce redondo”.

A própria propaganda diz que carnaval é coisa de gente boba, fala de fantasias ridículas, de músicas e coreografias que ninguém faria em outra época do ano. Em muita coisa essa propaganda está certa sobre quem participa do carnaval, mas colocar “que nem eu e você” é ridículo, pois não sou bobo e ridículo, se você é, não coloque outros na jogada, pois tem muitos que preferem fugir desta festa e aproveitar o tempo com coisas melhores.

O carnaval faz lembrar de meu pai e de um velho sermão que ele gostava de pregar nesta época. O título do sermão era “Carnaval da Morte”.

Ele contava a história de um grande carnaval que aconteceu no passado. A história está em Daniel 5.

“Certa noite, o rei Belsazar, da Babilônia, deu um banquete, convidou mil autoridades do país e começou a beber vinho com os convidados.

Depois de beber bastante, mandou que trouxessem os copos de ouro e de prata que Nabucodonosor, o seu pai, havia tirado do Templo de Jerusalém. Belsazar queria os copos para que ele, os seus convidados de honra, as suas mulheres e as suas concubinas os usassem para beber vinho.

Trouxeram os copos de ouro e todos começaram a beber vinho neles e a louvar os deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra.

De repente, apareceu a mão de um homem e ela começou a escrever na parede branca do salão do banquete, num lugar iluminado pela luz do candelabro. Ao ver a mão, o rei não sabia o que pensar; ficou pálido de medo e começou a tremer da cabeça aos pés.

Todos os sábios entraram no salão, mas nenhum deles pôde ler o que estava escrito na parede, nem explicar ao rei o que aquilo queria dizer.

Levaram Daniel até a presença do rei, e todos conhecem a história, Daniel decifrou a escrita que era tão somente a sentença de morte do rei e o fim de seu reinado.

Naquela mesma noite, Belsazar, o rei da Babilônia, foi morto, e Dario, o rei do país da Média, que tinha sessenta e dois anos de idade, começou a reinar no seu lugar.”

Sempre no final do sermão existia um apelo ou meu pai falava do tempo que estamos vivendo e de como muitos estão nas orgias do carnaval. E você? O que irá fazer no carnaval?

Aproveite o carnaval não como um bobo da propaganda do desce redondo, mas procure aproveitar o tempo do carnaval em algum acampamento religioso, com amigos, família ou qualquer outra forma que seja estilo prefiro subir quadrado do que ficar na onda dos desce redondo.


Publicado por: www.jovemadventista.com.br